Na perspectiva destes defensores da "pluralidade de verdades", o ato de evangelizar nada mais é do que fazer proselitismo, tentar impor uma visão de mundo sobre as demais, e exibir publicamente a sua intolerância e fundamentalismo religioso.
Pois bem, fica claro, a partir daí, que nenhuma objeção séria ao evangelismo é apresentada. Todas não passam de respostas emocionais no melhor estilo "fazendo beicinho" que as crianças mimadas costumam apresentar.
O ato de apresentar o Senhor Jesus nada tem de tentar conquistar mais um adepto para o nosso grupo, mas levar pessoas a um relacionamento verdadeiro com Cristo. A evangelização, de fato, tenta "impor" uma visão de mundo – a bíblica – sobre as demais. Mas quem disse (e demonstrou) que isso é errado? Aqueles que condenam isto não estão fazendo o mesmo, impondo uma visão anti-bíblica sobre a perspectiva das Escrituras? Ainda assim a "imposição" (se é que podemos chamar assim) não é forçada ou baseada na pressão, mas apresentada através da explicação do evangelho, resultando na resposta do indivíduo diante de Deus. Nada a ser protestado.
Sobre a intolerância é possível dizer o mesmo. Os pluralistas são extremamente intolerantes com quem diz ter a verdade. Aparentemente, só os relativistas estão certos, e possuem o monopólio da apresentação de suas idéias. Qualquer um que tente falar de maneira diferente, reivindicando ter a verdade, é desmoralizado e rotulado de fundamentalista, intolerante, e outros "jargões modernos" que os nossos dias têm criado.
Como agir diante destas posturas? Uma possibilidade é ficarmos calados para não criarmos confusão, nem parecermos inimigos da sociedade. Como alguns têm feito, suavizar o conteúdo da mensagem e falar sobre questões menos controversas e incômodas pode ser alternativa que solucione alguns dos problemas da igreja.
A outra opção é enfatizar biblicamente o propósito do evangelismo, engajando-se no processo da comunicação, e produzindo o fruto da missão. Esta estratégia é, basicamente, agir contra o desejo dos relativistas, mas conforme a vontade de Deus, reconhecendo que a salvação de vidas está em jogo, e somente através da pregação do Evangelho as pessoas podem ser libertas da escravidão do pecado, para uma nova vida com Jesus.
Nenhum falso argumento permanece em pé diante das palavras do amoroso Juiz de toda a terra: "Eu sou O Caminho, A Verdade, e A Vida" (Jo.14.6).
Solus Christus.
Allen Porto
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