Continuando a pensar sobre a interação da família-IBR com o meio ao seu redor, precisamos nos questionar acerca da duração do nosso ministério, da seguinte maneira: É possível projetar a relevância da IBR para com o seu contexto urbano, a cidade em que está inserida?
Nos últimos 25 anos, a população da ilha de São Luís triplicou, saindo dos 400.000 habitantes no final da década de 80, para os mais de 1.200.000 no início do Século XXI!
Por mais que as estatísticas não sejam tão precisas em nossa cultura, é possível se chegar a uma taxa de crescimento populacional local estimada em 4% a cada ano! Isso, sem mencionar a grande informalidade que floresce nos bairros, digo, invasões, que surgem quase a cada dia nos bolsões de miséria de toda grande cidade brasileira, em especial no nordeste!
Diante dessa crescente realidade de aumento populacional, projeta-se que, em 10 anos, a ilha de São Luís terá uma população estimada em, no mínimo, 2.000.000 de pessoas, ou até mais do que isso! Isso, sem contar com nenhuma surpresa no processo de crescimento demográfico, como a instalação de algum grande empreendimento industrial!!!
Faz-se necessário perguntar, pois, até quando pretendemos ser relevantes para a nossa cidade! De fato, se somos relevantes, queremos continuar relevantes? Se quisermos continuar sendo relevantes, estamos dispostos a pagar o preço dessa relevância?
Essas perguntas precisam ser devidamente respondidas, hoje, para possibilitar a relevância dos que ainda vão chegar por aqui! Precisamos avaliar, com seriedade, o nosso impacto real, hoje, em nossa cidade, e a vontade, a disposição, o sonho, de continuarmos assim relevantes no futuro próximo!
Se, no início do século XXI, a IBR representa apenas 0,01% da população de sua cidade, quantos pontos percentuais sonhamos em ser para causarmos algum impacto real na população que conosco habita a ilha?
Que tipo de influência pode ter quem representa apenas 0,01% de seu contexto? Que percentual precisamos efetivamente crescer para causar algum impacto verdadeiro em nosso contexto?
Houve época em que nós, como igreja, chegamos a crescer 25% ao ano, enquanto que hoje não passamos de uma taxa inferior a 5% ao ano! O que nos fez esfriar o processo de crescimento? Como vamos alcançar a nossa cidade assim?
Diante de uma realidade tão contrária, precisamos dizer ao nosso Deus e Senhor para que estamos realmente aqui!
Será que estamos dispostos, Igreja do Senhor, a pagar os preços necessários (espirituais, sociais, emocionais, financeiros, etc...) para nos tornarmos, de fato, relevantes para a nossa cidade? Será que queremos isso? Por quanto tempo estamos dispostos a lutar por essa relevância?
Com a palavra, você, a IBR!!!
Em Cristo, Carlos Henrique.
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